RADIO GOSPEL

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tema do Ano de Portas Abertas

Cristãos perseguidos: e se fosse você?

Vivemos em mundo de muitos contatos, mas de pouco relacionamento significativo. Pense: de todas as pessoas que você conhece, com quantas pode realmente contar?
Alguns relacionamentos crescem conosco: nossa família, amigos de infância, vizinhos. Outros, optamos por cultivar.
É próprio do ser humano se esquecer das coisas- ainda mais nos dias de hoje em que há tanto para se lembrar. Por isso, Deus instituiu, ao longo da história, várias situações que nos ajudassem a nos lembramos de fatos importantes. A Santa Ceia, por exemplo, é feita em memória de cristo, para que nos lembremos de sua morte, ressurreição e segunda vinda.
Da prisão Paulo pedia que não se esquecessem dele:”lembrem-se das minhas algemas”(Cl 4.18). O autor da epístola aos Hebreus foi além e pediu para que nos sentissemos presos com ele, como se sofressemos os mesmos maus tratos (Hb13.3).
Quando pensamos nos desafios diários dos perseguidos, nos sentimos inclinados a liviar seu sofrimento. Assim foi que Paulo instruiu os gálatas: Levem os fardos pesado uns dos outros e, assim, cumprem a lei de Cristo. (Gl6.2).
Às vezes, apesar da vontade de aliviar o sofrimento do irmão, nos vemos imobilizados, pois não sabemos como levar seu fardo.
A forma mais imediata de agir é orar. No entanto, para que o relacionamento se aprofunde, é preciso que a oração seja um compromisso.
Levar os fardos um dos outros, como colocou Paulo, é um modo de cumprir “a lei de Cristo”. A lei suprema de Jesus é “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Para se colocar de fato no lugar dos cristãos perseguidos é preciso amá-los. Há o amor que vai até as últimas consequências, como disse Jesus: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos”.
Os cristãos perseguidos não são super-heróis que moram do outro lado do mundo. São pessoas que sofrem injustiças, que experimentam o desânimo, que sentem câimbras,assim como nós. No entanto , às vezes, acabam sem quem os defenda, os anime e alivie suas dores. Por sermos suscetíveis aos mesmos sofrimentos que eles, temos condições de nos colocar em seu lugar, com o objetivo de aliviar suas dores que, a partir daí, vão ser nossas também.
Portas Abertas volume 28 n° 1