Independência ou Morte?
Estar livre de qualquer dependência ou sujeição, que tem meios próprios de subsistência. Isso é independência de acordo com o dicionário da língua portuguesa. Aos sete de Setembro de 1822, D. Pedro declarou às margens do rio Ipiranga a “independência” brasileira de seu colonizador, bem não entremos em questões políticas, esse não é meu objetivo.
Ser livre é um desejo que está encravado em nossos corações. Só que em dados momentos essa busca de liberdade, quando digo liberdade entenda independência, o indivíduo na realidade se escraviza e isso pode ser fatal em se tratando de pecado e independência de Deus vejamos um exemplo tratado por Jesus em Lucas 15
Colocar lc 15 11-24
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
15 E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
23 E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
24 Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
O que temos aqui? Um jovem como tantos outros em busca de afirmação, se encontrar. É a tal crise existencial que traz a alma o desejo de liberdade e não sujeição a qualquer, este jovem do texto acreditava em uma vida melhor longe da sujeição de seu pai. O que ele queria era não ter que ficar ouvindo aquelas palavras chatas de uma pessoa mais experientes lhe dizendo o que é ou não correto, talvez a mesmice do seu dia a dia o trouxe curiosidade de experimentar coisas novas, talvez ainda por influência de amigos que iludidos tentam iludir a outros com falsas perspectivas de uma vida nostálgica enquanto duram os efeitos alucinógenos.
Essa atitude nos leva para terras distantes, longe de Deus. Deus em sua ação de misericórdia nos permite tomar atitudes ainda que nos levem a conseqüências drásticas, porém, ele nos avisa, Ele respeita nossas tomadas de decisão.
Quais as conseqüências da separação?
A primeira é uma vida em pecado, pois não se tem mais parâmetros decentes a serem seguidos e vive-se uma vida promiscua. Veja que o jovem viveu dissolutamente, o que quer dizer, uma vida com perversão de costumes, desregrada e com licenciosidade.
Em segundo lugar, o não desfrutar da glória de Deus. O pecado separa de Deus Rm 3.23. Não há como viver em pecado e desfrutando das bênçãos, pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida por Cristo Jesus.
O jovem abriu mão de sua parte tomando sua herança, isso o torna desligado da herdade futura uma vez que já desfruta de seus direitos. A terceira, portanto é a perda da herança no reino de Deus. Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idolatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus Fl 5.5.
Enquanto havia recursos, a amizade e a suposta felicidade acompanhavam aquele jovem. Não é assim nosso mundo, você é o que tem. Não é assim, pois o Reino de Deus. Somos novas criaturas, regidas por uma nova mente. A mente de Cristo.
Mas e agora. No fundo do poço, comendo sobejos ou a comida mais rejeitada e o pior junto com a imundície representada por porcos, sendo um dos tais. O que há para mim? Deve ter pensado o jovem. O texto relata algo fundamental para a existência do moço. O cair em si. O reconhecimento de nossa situação diante de Deus, e voltar-se para Ele com humildade, tendo conhecimento do Amor que nos tem a oferecer. Arrependimento.
Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam. At 17.30
O arrependimento nos aproxima de Deus, que nos recebe tal como o pai recebe o filho na parábola e nos responde diante desta atitude e ação, pois o seu desejo é que nenhum homem se perca.
Concluindo. O homem sem Deus busca aventuras que o trás a desilusão e o afunda cada vez mais na sua crise existencial. Causando em muitos casos a morte da alma, espírito e mesmo física. Mas temos uma ótima notícia o perdão está ao alcance de todos 1jo 5-10
Declare a sua independência neste dia, a liberdade de servir a Deus, a vida e diga não a morte. Viva em Cristo uma nova experiência.
